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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Como escolher a melhor escola para meu filho?

#Dicasdemãe



Oi gente, falei que estava de volta... não na ativa, ainda, mas logo, logo lecionando de novo. Por ora, apenas dando dicas valiosas para mamães e papais.

O assunto de hoje é sobre a escolha da escola para nossos pequenos tesouros. Tudo bem que estou um pouco atrasada, pois as aulas já começaram, porém, ainda em tempo para aqueles que querem escolher um bom lugar para seus filhos.

Sabemos que a realidade hoje é de mães trabalhando fora, o que as obriga a deixar os bebês a partir dos 4 meses na escola.

Vamos lá para algumas coisas que você deve observar ao visitar uma escola:

- Sempre visite mais de uma escola, mesmo que você tenha gostado logo de cara da primeira, SEMPRE visite outra e compare tudo.

- Higiene é tudo nessa área, a escola pode não ter materiais "top" de linha, mas a higiene é fundamental, especialmente berçários, banheiros e cozinha. As salas, dependendo do momento que você visita, haverão papéis picados e cascas de lápis pelo chão - isso também é bom sinal, sinal de que a criança está produzindo. 
  Observe nesse caso as condições do banheiro do berçário, chão em que as crianças ficam, carrinhos e cadeiras de alimentação. Por aí você já consegue ter uma ideia do nível de higiene do cuidador daquela turma.
  Outra coisa importante de se observar, é se no ambiente que os bebês comem e ficam no chão é o mesmo ambiente em que são feitas as trocas de fralda - ninguém gosta de comer no banheiro, então...

- Questione sobre o cardápio - almoço, lanche e jantar - (isso vale para todas as idades). Algumas escolas falam que vão servir, por exemplo: arroz, feijão, carne com batata e salada, daí você chega pro seu filho e questiona como estava a comida e ele responde que comeu só arroz com salsicha a semana toda (sim, isso acontece e muito inclusive nas redes particulares). Sucos JAMAIS industrializados e de "pózinho", sempre naturais e poupas.

- Metodologia de ensino - mesmo que você não entenda ou desconheça de qualquer método de ensino, questione, tire todas as suas dúvidas para que entenda como se dará o ensino de seu filho, pergunte de apostilas, atividades, aulas extras: balé, futebol, inglês, informática, mandarim, sapateado e etc - isso vale para todas as idades, inclusive berçário que tem pelo menos 10 minutos de atividades. Isso deixará você mais seguro na hora da escolha.

- Desconfie daquelas que não te mostrem a escola no período da aula ou, restrinjam de adentrar nas dependências para você dar "aquela espiadinha" no seu filho. Se eu não posso espiar, algo errado tem aí!

- Na hora da visita, observe o comportamento das crianças, adultos fingem, crianças não! Feliz, triste, pulando ou aprontando, elas sim são o reflexo da escola.

- E por fim, não menos importante, mas também não primordial, questione se há sistema de monitoramento para você acompanhar ao vivo enquanto trabalha. Muitas escolas dispõem desse serviço para deixar os papais mais tranquilos enquanto trabalham.

Espero que essas dicas ajudem!

Até a próxima!!!






terça-feira, 24 de janeiro de 2017

A ILUSÃO DO ANO LETIVO QUE COMEÇA...


Olha nós aí, outra vez. Começa um novo ano letivo e se implanta a dinâmica de uma correria que parece não ter existido outra igual.
Alunos novos que chegam assustados e que por algum tempo assustados ainda vão ficar, alunos antigos que voltam, para em sorriso dizer dos caminhos que agora trilham, professores novos que buscam se enturmar e os colegas de sempre contando aos borbotões das férias que chegaram ao fim.
Assistimos como se fosse uma primeira vez a agitação de um início, a crença de uma retomada. Trocamos frases de esperança e abraços de felicidades e nem mesmo chega a surpreender, meio que escondida, certa lágrima em certos olhos. É a emoção do ano letivo novinho em folha, da volta ao passo inicial, da esperança do recomeço e da vontade de se achar o exato ponto de uma nova educação.
Não resta dúvida que na maior parte das vezes a ilusão do recomeço depressa se desfaz e que após alguns dias de alunos desmotivados e aulas estressantes, vem a certeza amarga que está tudo igual, que as coisas se repetem como no ano que terminou e que nada mais seremos do pouco que sempre fomos. A escola retoma no desgaste da rotina, parcos instantes de grandeza e esperanças, engolidos pela chateação de esforço inútil, de aulas sempre iguais, de caras novas sempre abarrotadas de velhos pensamentos.
Mas, o que fazer se as coisas são sempre assim?
Se depressa esquecemos os propósitos de se estudar mais, de se ler muito, de se ministrar conteúdos com alma, cheiro e a cor da vida que passa? Tal como em cansativas repetições, infinitas vezes acreditamos que no novo ano letivo seria tudo diferente, que seríamos melhor e que por força de nossa qualidade maior, nossos alunos mostrariam interesses crescentes, entusiasmo inesgotável, aplauso consciente.
Mas, nada disso importa.
Não é pela circunstância de não ter funcionado desta vez, que não deverá haver esperança de recomeço e que só porque assim pensamos e não agimos que devemos estar proibidos de assumir novas esperanças no semestre que vem, onde poderá se plantar de novo em nós mesmos um novo professor, mais completo, ainda mais perfeito. Esperar o inicio de novos tempos é sempre uma grande ilusão, mas o que importa se a ilusão na vida é tudo?
            Professores que encaram um ano novo sem uma vontade de um novo olhar são figuras perdidas em deserto sem oásis, são como marinheiros sem bússolas e nem estrelas. São pessoas que não procuram caminhos porque se deixaram esmagar pela certeza que na educação não existem caminhos.

Importa pouco que tantas vezes antes prometemos mudar e tão pouco mudamos, menos importa ainda olhar com vontade e esperança um novo ano letivo antes de percebê-lo igual a tantos outros. O que mais vale é a mágica dessa esperança de acreditar que fazemos o tempo e que podemos com o vento erguer uma nova arquitetura.
Sem essas âncoras de esperança não adiantaria a agenda do futuro e de nada valeria essa doce confiança no ano letivo que vai começar.


Autor Desconhecido